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Extremidades

Polidactilia

Prevalência:
  • 1 em 100 nascimentos em negros e 1 em 700 nascimentos em brancos.
  • Mais comum em homens que em mulheres: 2:1.
Diagnóstico Ultrassonográfico:
  • Mais de 5 dígitos com ou sem com ou sem falange óssea na mão ou no pé.
  • Há 2 tipos de polidactilia:
  •     Pós-axial (mais comum): sexto dedo está do lado ulnar ou fibular, após o quinto dedo.
  •     Pré-axial (rara): sexto dedo está no lado radial ou tibial, antes do polegar ou hálux.
Anormalidades associadas:
  • Anomalias cromossômicas: vista em 75% dos fetos com trissomia 13.
  • Na maioria dos casos é achado isolado, com padrão de herança autossômico dominante. Em alguns casos há associação com síndromes genéticas:
  •    Síndrome de Meckel-Gruber: autossômica recessiva; polidactilia, rins multicísticos, encefalocele occipital.
  •        Síndrome Bardet-Biedl: autossômica recessiva; polidactilia pós-axial, rins aumentados hiperecogênicos. Pós-natal: obesidade, retinopatia, hipogonadismo, desordens neurológicas.
  •     Síndrome de Costela curta e Polidactilia: autossômica recessiva; membros curtos, tórax hipoplásico, polidactilia, defeitos cardíacos e cerebrais, rins multicísticos.
  •     Síndrome Ellis-van Creveld: autossômica recessiva; membros curtos, polidactilia pós-axial, tórax estreito, defeitos cardíacos.
Investigação:
  • Ultrassonografia detalhada.
  • Teste invasivo e array para casos não isolados.
  • Consulta com geneticista clínico.
Seguimento:
  • Em casos isolados, rotineiro.
Parto:
  • Assistência obstétrica e parto de rotina.
Prognóstico:
  • Casos isolados: bom prognóstico.
Recorrência:
  • Familiar isolada: 50%.
  • Parte da trissomia 13: 1%.
  • Parte de síndromes autossômicas recessivas: 25%.