Trato urinário
Doença renal policística autossômica dominante
Prevalência:
- 1 em 1.000 pessoas são carreadoras do gene mutante.
- Manifestação clínica dessa doença ocorre tipicamente na terceira a quinta década de vida.
Diagnóstico Ultrassonográfico:
- Os rins estão aumentados e hiperecogênicos, mas menores do que na doença autossômica recessiva.
- Pelves renais são visualizadas.
- Bexiga e volume de líquido amniótico são normais.
Anormalidades associadas:
- A incidência de anomalias cromossômicas e síndromes genéticas não é aumentada.
- Associação com cistos hepáticos, pancreáticos ou ovarianos.
Investigação:
- Ultrassonografia detalhada.
- Teste genético: a doença é causada por mutações no gene PKD1 (85% dos casos) no cromossomo 16p13.13 e gene PKD2 (15% dos casos) no cromossomo 4q13.23. Diagnóstico pré-natal em famílias afetadas pode ser realizado no primeiro trimestre através de biópsia vilo coriônica.
Seguimento:
- Ultrassom a cada 4 semanas pra avaliar volume de líquido amniótico.
- Ultrassom renal dos pais.
Parto:
- Assistência obstétrica e parto de rotina.
Prognóstico:
- No aconselhamento de pais com DRPAD deve ser enfatizado que a demonstração ultrassonográfica pré-natal de rins normais não exclui necessariamente a possibilidade do desenvolvimento da doença na vida adulta.
- Diálise e transplante são opções de tratamento quando a patologia se torna sintomática na terceira a quinta décadas de vida.
Recorrência:
- Risco de recorrência: 50%.
