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Cérebro

Ventriculomegalia

Prevalência:
  • 1 em 100 fetos com 20 semanas • 1 em 1.000 nascimentos.
Diagnóstico ultrassonográfico:
  • Dilatação uni ou bilateral dos ventrículos laterais cerebrais no corte transverso cerebral.
  • Subdividido de acordo com o diâmetro do ventrículo lateral em leve (10-12mm), moderada (13-15mm) e severa (>15mm).
Anormalidades associadas:
  • Defeitos cromossômicos, principalmente trissomias 21, 18 ou 13, são vistas em 10% dos casos. Em ventriculomegalia isolada, há um risco 4 vezes maior de trissomia 21. O risco é inversamente proporcional a severidade da ventriculomegalia.
  • Defeitos cerebrais e extra-cerebrais e síndromes genéticas são vistos em 50% dos casos.
Investigação:
  • Ultrassonografia detalhada, incluindo neurossonografia.
  • Teste invasivo para cariótipo e array.
  • TORCH • Pesquisa de anticorpos antiplaquetários no sangue materno em caso de evidência de hemorragia cerebral.
  • RMN cerebral ≥ 32 semanas para diagnóstico de desordens de migração neuronal como lisencefalia.
Seguimento:
  • Ultrassom a cada 4 semanas para monitorar evolução da ventriculomegalia.
Parto:
  • Assistência obstétrica e parto de rotina.
  • Cesariana caso circunferência cefálica > 40cm.
Prognóstico:
  • Isolada leve/moderada: retardo no neurodesenvolvimento em 10% dos casos, podendo não ser maior do que a população geral.
  • Isolada grave: taxa de sobrevida em 10 anos de 60%, retardo mental grave em 50%.
Recorrência:
  • Isolada <1%. Aumenta para 5% se há história de irmão afetado.
  • Associada à infecção: não há risco aumentado.
  • Associada a trissomias: 1%
  • Hidrocefalia ligada ao X: 50% em homens.
  • Associada à trombocitopenia autoimune sem tratamento: 100%.