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Cérebro

Esclerose tuberosa

Prevalência:
  • 1 em 6.000 nascimentos.
Diagnóstico ultrassonográfico:
  • Múltiplos nódulos ecogênicos no coração (rabdomioma, usualmente > 20 semanas) e cérebro (tubérculos corticais e nódulos subependimais, usualmente > 30 semanas).
  • Diagnóstico diferencial: fibroma cardíaco, que é único, grande e geralmente associado a derrame pericárdico.
  • Esclerose tuberosa é vista em 50% dos casos de rabdomioma ( nos outros 50% dos casos o tumor cardíaco é isolado). Quando há múltiplos rabdomiomas, o risco de esclerose tuberosa é > 90%.
Anormalidades associadas:
  • Mutações nos genes TSC1 ou TSC2 são vistas em 90% dos casos.
  • Os tumores em geral afetam cérebro, coração, pele, rins, olhos e pulmões. Entretanto, o diagnóstico pré-natal é limitado à detecção de lesões no coração e cérebro.
Investigação:
  • Ultrassonografia detalhada, incluindo neurossonografia.
  • Pesquisa de mutações nos genes TSC1 e TSC2.
  • RMN cerebral pode ser útil caso outras anormalidades sejam suspeitadas.
Seguimento:
  • Ultrassom a cada 4 semanas para monitorar evolução de tumores cardíacos e desenvolvimento de arritmias e hidropsia.
Parto:
  • Local: hospital com UTI neonatal.
  • Momento: 38 semanas. Antes disso caso arritmias ou hidropsia.
  • Via: cesariana em caso de hidropsia.
Prognóstico:
  • Arritmias, hidropsia e óbito fetal ocorrem em 20% dos casos.
  • Os tumores cardíacos geralmente regridem nos primeiros anos de vida, enquanto os cerebrais geralmente aumento em número e tamanho.
  • Prognóstico depende do número, tamanho e localização dos tumores.
  • Um amplo espectro, desde expectativa de vida normal com sintomas leves até grave retardo no neurodesenvolvimento, epilepsia, autismo, falência renal e pulmonar.
Recorrência:
  • Autossômica dominante: 50% se um dos pais afetados.
  • Mutação nova – de novo – (65% dos caso): não há aumento no risco.