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Placenta, cordão umbilical

Acretismo placentário

Prevalência:

1 em 400 gestações. • Placenta prévia com história de parto cesáreo (PC) anterior: 3% para 1 PC, 10% para 2 PC, > 50% para ≥ 3 PC. • Acretismo placentário inclui placenta acreta ( vilosidades coriônicas aderidas ao miométrio), increta ( vilosidades invadem o miométrio) e percreta ( vilosidades ultrapassam o miométrio).

Diagnóstico Ultrassonográfico:
  • Múltiplas lacunas vasculares ( espaços) na placenta ( aparência em “queijo suíço”) com fluxo turbilhonar ( pico de velocidade sistólica > 15cm/s).
  • Espessura miometral retroplacentária de < 1mm.
  • Perda da hipoecogenicidade normal da zona retroplacentária.
  • Vasos sanguíneos e tecido placentário cruzando a margem útero-placentária, interface miométrio-vesical ou cruzando a serosa uterina. Massas exofíticas invadindo a bexiga urinária.
  • Vascularização irregular envolvendo toda a junção serosa uterina/bexiga, visualizada em power Doppler 3D.
Investigação:
  • RMN é recomendada caso os achados ultrassonográficos sejam inconclusivos.
  • Vigilância pré-natal fetal deve ser rotineira.
Seguimento:
  • Rotineiro.
Parto:
  • Local: hospital com experiência no manejo dessa condição e banco de sangue que possa facilitar transfusão de grandes quantidades de hemoderivados. Há alta chance de histerectomia e hemorragia grave.
  • Momento: 36-37 semanas.
  • Via: Cesariana.
Prognóstico:
  • Mortalidade materna 5-10%, morbidade 75%.
  • Diagnóstico precoce reduz a mortalidade e morbidade em 50%.
Morbid adherent placenta
Morbid adherent placenta
Morbid adherent placenta
Contributions: Jeni Panaiotova; Nurit Zosmer